quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Cheguei no centro, e daí?

Titubeante, o professor de filosofia entra pra experimentar. "Mas pra que que serve isso?", pergunta muitas vezes. "Entra, experimenta pra saber", respondo. E ele vai, querendo cortar caminho, e quando chega ao centro diz "cheguei no centro, e daí?". E daí o que? Me diga você. Ele sai, intrigado, dizendo "que maluquice isso", e compara a experiência com alpinismo. Depois conversamos. Ele se senta ao meu lado e quer saber qual é meu objetivo. Isso também aconteceu logo que cheguei na escola. A recepcionista também queria saber pra que serve o tal labirinto. Pacientemente procuro explicar de um jeito pra um, de outro jeito pra outro, nos conformes. O labirinto pode ser pra gente ficar querendo saber pra que ele serve. Instiga, acalma, orienta. É uma experiência. È um meio ambiente que incita a colaboração, a criação, a diversão. Um espaço lúdico, lírico, sagrado, informal. Metáfora. São infinitas as possibilidades. O objetivo, qual é mesmo? Importante é o percurso, o processo, a descoberta.

Um comentário:

  1. ''O labirinto pode ser pra gente ficar querendo saber pra que ele serve.'' demais isso

    ta muito legal o blog fabiana
    faltou só uma foto da cara do professor de filosofia
    fotos! fotos tiradas por niños?

    ResponderExcluir