quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Labirinturbilhão

Quanta coisa se faz em um dia
e com quanta gente se fala
na cidade existe uma casa que embala

Essa é a Casa Labirinto
uma gostosa vitamina de frutas
que varia todo dia
e muda seus sabores e cores

É possível
que o impossível exista?
se assim fosse possível, impossível ele seria?

Possível é o dia
E a sabedoria que vem pelo sonho
ainda que de outras pessoas

E a criança que brinca
Faz o seu melhor.

No labirinto e na dança
Ecos

sempre um turbilhão
aprendendo o tempo todo

O mergulho no contraste
é só o turbilhão
aprendendo o tempo todo

E quanta gente, gente boa, gente!

cada criança que brinca
sabe olhar mais ao redor

No labirinto e na vida
Caminhos

Nos caminhos e em cada centro
Contrastes

O amor espalhado na lua
vem caindo nas pessoas

uma multiplicação
aprendendo o tempo todo

Labirintos
aprendendo o tempo todo...

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Sementes...

Muitas sementes foram lançadas
E crescem plantas de flores e de frutos
Muitas pessoas já conhecem e sabem

dos labirintos...



aqui, ali, acolá

em tudo que é pasto ou pátio
o pé de labirinto dá

de uma pequena ciranda, o mundo já sabe brincar





a concretude do percurso
o corpo vivo de um sonho

Imensidão!

Um símbolo a ser percorrido.
Como uma chave, abre segredos.

Um símbolo a ser percorrido.
Mas também pode ser apenas contemplado.





sexta-feira, 17 de outubro de 2014

CMEI IOKO HARA

Labirinto Lúdico no CMEI IOKO HARA

Nesta parceria linda com a Rita Zem e sua adorável equipe, vamos caminhando rumo ao centro, buscando possibilidades de desenvolvimento através do lúdico.

Hoje foi o dia do experimento em sala, com um kit labirinto lúdico: uma lona de 2m de diâmetro e apenas 2 circuitos + 57 tijolinhos de espuma coloridos.


Experimentamos o brincar na sala da turma MII - crianças de 3 anos. Ao chegarem na sala eu já estava montando as paredes do labirinto e eles me ajudaram a terminar. E em seguida, comportaram-se muito bem para deixar alguns amigos caminharem pelo pequeno percurso tridimensional.







Até que não teve jeito, deixamos todos livres para o manuseio e a experiência ativa das crianças.



No final, a professora Meire e eu, com a ajuda das crianças que traziam os tijolinhos para o saco, fizemos várias chuvas de tijolos, e as crianças se alegraram muito! Pena que não tinha ninguém nessa hora pra bater a foto.



O beijo do Príncipe


Um blog adormecido pode acordar a qualquer momento
Quem poderia imaginar que um príncipe se apaixonaria por ele?

E por que um blog adormece?
Qual teria sido sua maldição?

Bem, o que vamos fazer agora que acordamos é tentar ser feliz pra sempre!

CMEI IOKO HARA - 17 de setembro de 2014

O caos. Uma reinvenção. Está posto. Desde o princípio.
Labirintos. Uma redescoberta. Inovadora. Livre. Aberta. Ativa.

O mundo precisa de pessoas que saibam voltar no tempo.
Resgatar a união perdida em algum lugar remoto.
O centro é o útero. A mãe terra.
Clientes não. Pessoas. Cidadãos.

CMEI IOKO HARA - 13 de agosto de 2014





sábado, 22 de março de 2014

sábado, 8 de fevereiro de 2014

O retorno a Pangea


Numa enseada de mar, quanta onda e quanta gente se vê passar. A areia quase que não se alisa. Numa tarde ensolarada, lá numa sombra de grande sombrero, uma pessoa interpela um banhista que, sentado defronte ao grande mar, aprecia a paisagem tomando sua água de côco.

- com licença. Diz a pessoa à pessoa. E continua: - você se importa se eu pegar a sua mão?

Surpreso com o pedido, intrigado e intuitivamente convencido de que poderia confiar no estranho que o abordara, o rapaz de sungas e côco entre as mãos atende à educada solicitação.

Foi neste dia que tudo voltou a ficar redondo.

De continente a continente as mãos se entrelaçavam para formar o mais lindo muro de gente. Uma grande serpente.

No começo foi só o sul da américa do sul. Depois, houvesse o que houvesse, as pessoas todas foram se trançando. Até mesmo as mulheres parindo e os presidiários. Capatazes ou coronéis sequer se lembravam de seus papéis. Os cadeados se abriram.

E então, todos os navios atracaram com seus tripulantes já entrelaçados, que já saíam prontos para unirem-se à ponta de cada lado do grande cordão. O mesmo se deu com todo avião que voava.

Foi assim por pelo menos 319 dias, sem que ninguém sentisse fome ou frio. Sempre havia alguém próximo de um cobertor, supermercado ou árvore frutífera. Rapidamente o necessitado era amparado. O sono e necessidades fisiológicas aconteciam naturalmente, por revezamento, conforme o local e pessoa naquele momento.

Os carros de toda sorte de lugar estavam desligados. O destino.

Por toda África,
América,
Ásia,
Europa,
Oceania.

Até que os próprios continentes deram-se as mãos.