Depois de tantos acontecimentos me ocorre um esgotamento. A tarde de ontem foi sacrificante. Ainda mais sozinha. Fiquei só no recreio e mesmo sem toda disposição coisas legais acontecem. "Eu sempre empurro mesmo", me disse o Caio. E reiterou: "Eu não consigo não empurrar". A conversa com ele foi boa depois disso.
A manhã de hoje foi boa demais de novo. A oitava, pela primeira vez, aproveitou a torre de caixas deixada antes pelos pequenos para montar. Estava ficando incrível o modelo de montagem deles. Por serem altos, estavam fazendo um centro imensamente gigante. Mas no final de tudo, antes de voltarem para a sala, destruíram e quase que deixam-se ser crianças.
Volto à tarde e está tudo simplesmente no lugar. Caixas minuciosamente empilhadas e lona estendida à disposição. Foi o Osmar, e a outra 4a série que ele levou lá, na última aula da manhã!
Aproveito e dou aulas de música no labirinto-lona, que ficou interditado em um dos recreios para isso. E que frustração, as crianças, que chegam e não podem brincar! Foi depois da aula do JdII que eu liberei pro recreio de novo, e fiz o sorteio que tanto esperavam, as meninas. Depois ficam brincando na lona mesmo e tem até um menino tentando fazer o percurso andando de perna de pau. Então já tá na hora de pegar a 2a série e depois tem mais uma 2a série, cada turma 45 minutos. O desafio que proponho é conseguirem sair do centro e voltar para o centro no tempo da uma música. Organiza de um jeito, tenta de outro e no final, tudo dá certo só que uma coisa dá mais certo do que outra, e é isso que eu vou descobrindo. Estou sem voz mas não posso parar. Isso tá de arrebentar. Primeiro em equipes, depois turma inteira, ou então com alguém no comando da brincadeira. No labirinto, quando todos colaboram, a brincadeira flui e o tempo voa. Colaboração é a chave. Isso é bom de enfatizar. Crianças aprendem na prática uma coisa que sempre vão precisar.
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