sábado, 24 de julho de 2010

lá, onde eu chamo de salinha
será o lugar da criação de contextos dinâmicos
o espaço para fertilizar idéias e para gerá-las

lá, tem uma fonte, de possibilidades para o crescimento
tem terra
lugar de inspiração
cantinho de educação lúdica e lírica
pedagogia alternativa
das histórias de bruxas e de muito amor



lá tem a cão
a gata 




ao lado tem tartaruga e píton
hospital de bicho selvagem

na grama da frente tem carro
mas também vai ter labirinto
de pedra, de bambu, de arbustos...

por lá já tem labirintos espalhados
pode ir procurando pelo jardim






é para se ter aulas
mas também passar o tempo
fazendo coisas que em outros locais
não se faz
pode chamar de recreação, oficina, casa de vó, e o que mais?
aceitamos sugestões








em breve, inauguração oficial!
mas pode aparecer antes!
aberto para curiosos e interessados!
matrículas sempre abertas!
onde as férias e as aulas se misturam!



sábado, 17 de julho de 2010

Labirintos Táteis

Este foi o primeiro de uma série que sabe-se lá quando vamos parar. Minha amiga artista plástica me deu de presente, depois de eu envolvê-la no projeto. Essa cor é porque ele ainda não tinha ido pro forno. As crianças amaram! Queriam um igual! Fiz uma brincadeira/concurso na escola e coloquei a Adri para trabalhar. Ela fez mais cinco desses - parecidos, porque um nunca sai igual ao outro - que serviram de prêmio e que deixou os contemplados bem saltitantes!!!



Esta montanha é toda rústica, com rasuras e degraus, ondulações, estreitamentos, rachaduras, buracos... Ficou misteriosa... e se presta a muitas interpretações, sensações e brincadeiras.

Esta foi a primeira vez que fiz meu primeiro labirinto no barro. A Adri me ensinou e desde então nunca mais parei de fazer. Já dei de presente alguns. O mais recente é pequenino, e fiz um furinho no meio pra colocar incenso.



Esse é lindo. Deu um trabalhão gostoso pra fazer! 

Ele está lá no que vai vir a ser uma horta-jardim 

da nossa pequena sede da Labirintos Lúdicos, 

em Curitiba.


terça-feira, 6 de julho de 2010

domingo, 4 de julho de 2010

Infância e Sociedade

Primeiro, quando a gente nasce, a gente aprende a receber e a aceitar. Depois, a gente aprende a confiar ou a desconfiar. Depende da família. Do contexto. Da cultura. Quando a gente aprende a andar no automático mesmo, a gente começa a perceber que tem menino e que tem menina. E dá vontade de sair matando a mãe, ou o pai. E essas coisas. Simbolicamente. O corpo, mesmo antes de nascer, interage; se relaciona. Através dele dizemos. A criança, bem cedo, dá e tira; progride e regride. E percorre no vazio, fora do útero, aos cuidados da mãe, suficientemente boa ou não, da família, suficientemente boa ou não, da sociedade, nunca suficientemente boa. Sozinho ninguém vive. Mesmo que viva só. E criança nunca solta; perde. E a vida segue. Morte, vida, morte. Fases. Renascer. Ciclos. Regredir um pouco, se preciso for. Evoluir, querendo ou não.


sábado, 3 de julho de 2010

Falas de um percurso adolescente

- Ao percorrer o round classical 4-circuit:

"Isso testa o equilíbrio da pessoa"

"E eu vou ter que voltar também?"


- Ao percorrer o Chartres labyrinth:

"Credo, parece que eu estou voltando!"

"Eu nunca vou chegar!"

"Cheguei! Demorou..."


No discurso do percurso
Nota-se o íntimo do caminhante
O que pensa o que sente durante
No discurso do percurso