Um labirinto, ao contrário do
que normalmente se pensa, não é um espaço para se perder, mas para se
encontrar. Isso porque o traçado de qualquer verdadeiro labirinto é um caminho
único até o centro. A única certeza, dentro de um labirinto é: continue andando
e, inevitavelmente, você chegará ao centro...
Existem registros de labirintos
desde a pré-história, e todas as grandes catedrais góticas possuem, em sua
base, o traçado de um grande labirinto, sendo que o mais bem preservado deles
encontra-se em Chartres, na França. Muitas universidades em todo o planeta
também possuem labirintos para serem percorridos por estudantes e sábios...
A presença dos labirintos está
associada a uma série de rituais, ao diálogo com o invisível e à jornada de
auto-descoberta do espírito humano. O labirinto é uma excelente metáfora para
os tempos turbulentos e incertos que vivemos, e um recurso para abrir, às
crianças e adultos que o percorrem, possibilidades de redescobrir uma antiga
sabedoria.
Qualquer pessoa pode percorrer
um labirinto da maneira que desejar. Pode ser correndo, caminhando, de joelhos;
pode ser bem devagar e até mesmo parando um pouco para descansar no meio do
caminho. Pode ser cantando ou concentrando-se em algum problema por resolver.
O importante é estar aberto, e mergulhar na simples experiência.
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