Colônia de Férias na Casa Labirinto!

Casa Labirinto: Yoga, Arte e Pedagogia

A Salinha virou Casa Labirinto.

É assim: muito pra arrumar e muito pra aprender.

Já tem aluno de yoga pra criança.

A mãe traz e também faz.

Aulas de labirinto, oficinas e muito mais.

Consulte nossas atividades e horários: (41)3044-4370

Em breve www.labirintoludico.com.br no ar!

Hecate

Um labirinto é assim: tem uma entrada. Você vê a entrada. Dá uma espiada e vê que tem um caminho. Vem um sentimento, um desejo de entrar, ou um medo, eu não sei, o desejo é de quem vê. Se você sabe que é só seguir em frente que você chegará ao centro, e depois, que é só caminhar de volta pelo mesmo caminho já percorrido que você consegue sair, o que você faz?

Agora pense nesse movimento – e neste design – colocado a serviço da educação, da arte e da cultura; a serviço também do desenvolvimento infantil, do trabalho em grupos (em empresas, hospitais, escolas), dos processos individuais de autoregulação e autoconhecimento, e outras possibilidades como exposições interativas e workshops. Então, a seu bel prazer, tente encontrar  metáforas para este caminhar em direção ao centro, sem preocupações, pois não há como se perder, e responda, se for capaz: para que serve um labirinto?

Labyoga

Labyoga: aulas especiais de yoga pedagógico para crianças

A aula de “labyoga” nasceu da parceria entre o instrutor de yoga para crianças Claudio Martins e o projeto Labirinto Lúdico.

O professor Cláudio vem desenvolvendo um trabalho em que labirintos coloridos e multifuncionais, além de centenas de tijolinhos de espuma, são combinados com as rotinas de uma aula de yoga para crianças.

A mediação dos labirintos permite criar e recriar as  atividades envolvendo posturas e respirações, técnicas de relaxamento e concentração, e também abre espaço para novas atividades, como brincadeiras que envolvem a percepção e o centramento. As aulas proporcionam às crianças sensação de bem-estar e promovem o desenvolvimento, a capacidade de concentrar-se, uma percepção mais aguçada de si mesmo e dos outros.

Aulas de Labyoga tem seu lugar em escolas que se preocupam com o desenvolvimento humano e, também, que buscam recursos para melhorar seu ambiente relacional, incrementar processos de inclusão e para prevenir-se de problemas como o excesso de diagnósticos de hiperatividade.

Nossa proposta é estabelecer uma parceria com as escolas interessadas, para que este trabalho junto às crianças possa ser compartilhado com pessoas que, na escola, tiverem interesse em conhecer melhor o trabalho e em estarem aptas para inseri-lo nas rotinas de salas e em momentos como o recreio. 

Para saber mais:

http://labyogaludico.blogspot.com/2011/02/labioga.html

http://labyogaludico.blogspot.com/

mail: labirintoludico@gmail.com

Sobre o Centro

Todo microcosmo, toda região habitada, tem o que poderíamos chamar de um “Centro”, ou seja, um lugar sagrado por excelência.

Estamos em presença de uma geografia sagrada e mítica, a única efetivamente real, e não de uma geografia profana, “objetiva”, de certa forma abstrata e não essencial, construção teórica de um espaço e de um mundo que não é habitado e por isso é desconhecido.

Construção de um “Centro”

Vimos que não só os templos supostamente se encontravam no “centro do Mundo”, mas que todo lugar sagrado, todo lugar que manifestava uma inserção do sagrado no espaço profano, era também considerado como um “centro”. Esses espaços sagrados também podiam ser construídos.

Começamos a compreender hoje (1952) algo que o século XIX não podia nem mesmo pressentir: que o símbolo, o mito, a imagem pertencem à substância da vida espiritual, que podemos clamuflá-los, mutilá-los, degradá-los, mas que jamais poderemos extirpá-los.

Começamos a ver hoje que a parte a-histórica de todo ser humano são se perde, como se pensava no século XIX, no reino animal e, finalmente, na "Vida", mas, ao contrário, bifurca-se e eleva-se bem acima dela: essa parte a-histórica do ser humano traz, tal qual uma medalha, a marca da lembrança de uma existência mais rica, mais completa, quase beatificante. Quando um ser historicamente condicionado, por exemplo um ocidental dos dias de hoje, deixa-se invadir pela sua própria parte não-histórica (o que acontece com muito mais freqüência e bem mais radicalmente do que ele imagina), não é necessariamente para retroceder ao estado animal da humanidade, para descer às origens mais profundas da vida orgânica: inúmeras vezes, ele reintegra pelas imagens e simbolos que utiliza um estado paradisíaco do homem primordial (qualquer que seja a existência concreta desse último, pois esse “homem primordial” apresenta-se sobretudo como um arquétipo impossível de “realizar-se” plenamente em uma existência qualquer). Escapando à sua historicidade, o homem não abdica da qualidade de ser humano para se perder na “animalidade"; ele reencontra a linguagem e, às vezes, a experiência de um "paraíso perdido". Os sonhos, os devaneios, as imagens de suas nostalgias, de seus desejos, de seus entusiasmos etc., tantas forças que projetam o ser humano historicamente condicionado em um mundo espiritual infinitamente mais rico que o mundo fechado do seu “momento histórico".    (pagina 9)

A mais pálida das existências está repleta de símbolos, o homem mais ”realista" vive de imagens.

A dessacralização incessante do homem moderno alterou o conteúdo da sua vida espiritual; ela não rompeu com as matrizes da sua imaginação: todo um refugo mitológico sobrevive nas zonas mal controladas.

Todas as citações em:

Mircea Eliade. Imagens e Símbolos: ensaios sobre o simbolismo mágico-religioso. São Paulo: Martins Fontes, 1991. (1ª edição, França, 1952)

there is nothing so wise as a circle

É assim que gosto de ver a Salinha!!!

Uma criança passou por aqui...  

De repente tudo se organiza de novo e...

Lá vem a Cão dar uma checada no ambiente...

E quando dá tempo...

surgem os labirintos táteis em suas mais inusitadas formas...

e de vez em quando acontece...

de recebermos inusitadas visitas...

pra vocês, deixo aqui, nossos sinceros agradecimentos!

Equipe Labirinto Lúdico

Pensar Labirintos*

"A experiência direta é a única maneira de obter uma compreensão que não é somente intelectual mas também intuitiva e prática, envolvendo os sentidos e o coração, bem como a mente racional. Investigações científicas podem iluminar e enriquecer o conhecimento prático direto mas não constituem um substituto para ele; na verdade, dependem dele". (Rupert Sheldrake)

"Toda revelação nos diz como buscar, como lutar. Não se trata da revelação de resultados". (Jacob Needleman)

"O processo criativo é um caminho espiritual. Esta aventura que é sobre cada um de nós e o nosso profundo self". (Stephen Nachmanovitch)

"Quando examino meus métodos de pensamento... Chego à conclusão que devo mais ao poder da minha imaginação do que à minha habilidade de manipular números". (Albert Einstein)

"É preciso o caos na alma para fazer nascer a dança estelar". (Friedrich Nietzsche)

"O desígnio de um ofício não está tanto no fazer coisas bonitas, mas no tornar-se bonito interiormente, enquanto se faz tais coisas". (Susan Gordon Lydon).

"Tudo que é feito pelo Poder do Universo é circular" (Black Elk)

"Vivo minha vida em órbitas crescentes

que se movem para fora das coisas do mundo.

Giro ao redor de Deus, da antiga torre,

tenho girado por milhares de anos,

e ainda não sei se sou falcão,

tempestade,

ou uma linda música".

(Rainer Maria Rilke)

"A verdadeira viagem de descoberta não consiste em procurar novas paisagens, mas em ter novos olhos". (Marcel Proust)

* Frases retiradas do livro The Sand Labyrinth: Meditation at your Fingertips, de Lauren Artress  (Tradução Livre).