Estamos caminhando, nesse trabalho que chamo de pedagogia alternativa. Não há pressa. Há o desejo de realizar o trabalho da melhor forma possível. O coração na frente. As crianças não precisam de explicações teóricas e históricas sobre labirintos. Elas nem questionam. Elas brincam. Algumas entram e saem incansavelmente, felizes por rodopiar. Outras preferem montar e desmontar, sem parar, só pelo prazer circular. Brigas? Muito raro. Fica fácil colaborar. Reclamam quando é hora de guardar. "Que legal essa festa", um menino diz, durante a tarde labiríntica no Navratna Yoga. A bagunça, na escola, que não é bagunça, é de arrepiar. Não se vê passar. E todos prometem voltar. É exaustivo. Me alegra perceber os bons resultados, para além daquilo que sei, daquilo que estudei.
Descobrir este artefato, o labirinto, deve ser coisa de destino.
Trabalhar com as crianças deve ser uma minha missão.
"there is a meaning in every journey that is unknown to the traveler" (Dietrich Bonhoeffer)
Pra quem quer saber mais, coloco aqui vários links, de sites; e algumas referências bibliográficas. Enjoy!
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Walking a Sacred Path: Rediscovering the Labyrinth as a Spiritual Practice. Lauren Artress, 1995
- Origin, Symbolism, and Design of the Chartres Labyrinth. Robert Ferré, 2001.
- Pondering the Labyritnh: questions to pray on the path. Jil Kimberly Hartwell Geoffrion, 2003.
- Magical Paths: Labyritnhs and Mazes in the 21st Century. Jeff Saward, 2002.
There is no right way or wrong way to walk the labyrinth.